Novo Horizonte possui uma enorme população flutuante, atualmente com cerca de 8.500 habitantes registrados no Censo de 2000. Esta população quase dobra, chegando a girar em torno de 13.000 habitantes em função do comércio de cristal de rocha, ou seja, de quartzo rutilado. Uma única pedra chega a valer milhares de reais, o que atrai muita gente em busca de fortuna.
A exploração deste minério e outros provocam o aumento substancial na população do município, ocasionando uma defasagem no repasse de recursos. A seguir, é possível visualizar através das tabelas 03 e 04 dados referente a população domiciliada no município, tanto na zona rural como na urbana e como estes estão distribuídos por faixa etária.
O Município de Novo Horizonte possui uma densidade demográfica de 13,8 hab/km² e segundo o Censo de 2000, houve uma redução na população global do Município. Porém, é possível observar (Tabela 03) que a população urbana aumentou, desconsiderando a lógica geral de enxugamento do número total de habitantes. No entanto, o município possui uma população predominantemente rural.
Na parte de financiamento para o cultivo dos produtos agrícolas do município, não ocorre um investimento por parte dos órgãos gestores, os produtores trabalham mais com a manufatura, ou em pequenos investimentos que os mesmos fazem nos bancos para exportarem seus produtos.
O que possibilita um contingente de pessoas maior no campo é a exportação do garimpo, que concentra suas minas mais no interior do município os que fazem com que os munícipes se concentrem mais na zona rural, tal fator vem proporcionando reflexos na educação.
Vale destacar que, no período 1991 a 2000, a população de Novo Horizonte teve uma taxa média de decréscimo anual de -2,06%, passando de 10.184 em 1991 para 8.502 em 2000. A taxa de urbanização cresceu 76,54, passando de 13,32% em 1991 para 23,52% em 2000. Porém, a maior parte do contingente populacional de Novo Horizonte permaneceu na zona rural.
Segundo os Censos – Tabelas 04 e 05 – a população do Município tem uma presença cada vez menor de jovens e um aumento considerável do número de idosos com mais de 65 anos de idade, e uma diminuição de crianças e jovens, o que caracteriza uma diminuição da população em idade escolar.
Nesse mesmo período (1991-2000), segundo a Tabela 06, a taxa de mortalidade infantil do município diminuiu 28,52%, passando de 46,3 (por mil nascidos vivos), em 1991, para 33,1 (por mil nascidos vivos) em 2000, e a esperança de vida ao nascer cresceu 2,82 anos, passando de 65 anos em 1991 para 67,8 anos em 2000.